Última alteração: 2012-11-12
Resumo
INTRODUÇÃO
Um corpo material o qual se move no campo gravitacional de um corpo celeste tem uma trajetória cônica (elíptica, hiperbólica, circular ou parabólica), podemos especificar sua órbita quanto ao tamanho, formato e orientação por um conjunto de seis elementos denominados “elementos orbitais” do veículo espacial. Esses elementos podem ser calculados através do método de Gibbs, que consiste inicialmente em determinar os vetores v1, v2, v3 , dados três vetores de posição r1, r2, r3 que representam posições seqüenciais de um corpo em órbita nos respectivos instantes de tempo observados, t1,t2 e t3. Considerando a órbita um sistema de dois corpos e um sistema de coordenadas geocêntrico.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem como principal objetivo a abordagem teórica e computacional de processos de obtenção dos elementos keplerianos e determinação de órbitas, conceitos fundamentais na área de dinâmica orbital, uma área de pesquisa relativamente nova na UFABC.
METODOLOGIA
A fase inicial do trabalho se envolve o com o estudo e a aplicação de algoritmos em MATLAB. A fase complementar trata da simulação e análise de órbitas através do STK, software usado para análise e modelagem desenvolvido pela Analytical Graphics, Inc (AGI).
RESULTADOS
Os algoritmos desenvolvidos permitem o cálculo e a interpretação dos elementos orbitais e também das transformações entre os elementos keplerianos e cartesianos para um corpo em órbita terrestre a partir do método de Gibbs. As simulações feitas com o STK envolvem as visualizações das “ground-tracks” dos satélites sino-brasileiros CBERS-2 e CBERS-2B, bem como o do comportamento de seus elementos ao longo do tempo em função dos efeitos perturbativos.
CONCLUSÕES
A determinação de uma órbita e todos os conceitos que ela envolve, permitem entender, calcular e projetar a trajetória de um corpo no espaço, tendo em vista os satélites artificiais, tecnologia estratégica para o Brasil. Portanto, o estudo de órbitas possui importâncias práticas, que abrangem áreas muito além da ciência e da tecnologia espacial, com aplicações econômicas, científicas e de defesa, presentes na atualidade e certamente no futuro.