Última alteração: 2012-11-12
Resumo
Introdução: O avanço da tecnologia espacial viabilizou o inicio da conquista pelo Espaço. As atividade realizadas à partir da 1957, com o lançamento do primeiro satélite artificial; o soviético Sputnik I, gerou, como consequência, o surgimento de um novo problema, o lixo. Contudo, a emissão de lixo no espaço ou detrito espacial, como passou a ser chamado, não configurava ameaça nem gerava preocupações quanto ao futuro das missões espaciais. Somente a partir da década de 90, e com o acúmulo de detritos ao redor da Terra, a comunidade científica passou a atentar ao assunto e a lhe atribuir maior importância. Assim, cientistas passaram a se dedicar ao desenvolvimento de novas técnicas para amenizar os riscos, a elaboração de modelos que simulem cenários de explosão e/ou colisão entre objetos em órbita, por exemplo. De porte de tais modelos, é possível fazer previsões sobre eventos de fragmentação, acelerando a tomada de decisões e atenuando seus impactos. Objetivo: O presente trabalho visou buscar e estudar modelos existentes na literatura sobre fragmentação e/ou explosão de detritos espaciais. Metodologia: Diante da pesquisa, obteve-se acesso ao modelo MASTER. A partir de então o trabalho se pautou em analisar os submodelos de fragmentação de que ele dispunha. Dessa forma, foram estudados os modelos Battelle e NASA Breakup Model, contidas na descrição do MASTER. Resultados: Utilizando o modelo MASTER foi observado que existe um fluxo de detritos catalogados com semi-eixo maior de 26.500 km, excentricidade de 0.1 e inclinação de 55º. Assim, utilizando o trabalho de Celestino foi possível obter a distribuição de detritos espaciais logo após a fragmentação de um hipotético satélite com as condições usadas no modelo MASTER. Os resultados mostram que detritos menores apresentam maiores densidades.