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INTRODUÇÃO: Com o crescimento da economia mundial cada vez mais tem se discutido a importância da ação do Estado no desenvolvimento do país. A população deseja saber onde está alocado o dinheiro proveniente de impostos, visando melhorar os serviços básicos e por consequência, a qualidade de vida. Dessa maneira, esse estudo busca a relação entre gastos públicos em educação e saúde e o IDH, tomando como base os países com maior número de IDH e o países com menor número de IDH, conforme o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2015, do PNUD – Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento. OBJETIVOS: OBJETIVO GERAL: verificar a relação entre os investimentos públicos em educação e saúde e o valor de IDH. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Verificar a relação entre esses níveis e os valores de IDH. Evidenciar os diferentes níveis de gastos públicos em educação e saúde para os países na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto e na faixa de Baixo Desenvolvimento Humano. METODOLOGIA: Foi utilizado o modelo de defasagens estimadas e com o modelo de Koyck. Foram considerados os países com maiores e menores IDH baseado no último relatório de Desenvolvimento Humano, utilizando o conceito de percentil de 10%. A base de dados utilizada foi a do Banco Mundial, sendo que os valores para a saúde foi a porcentagem de gastos públicos destinados à saúde a partir dos gastos públicos. Para educação foi considerado os gastos públicos por estudante no nível primário em porcentagem do PIB per capita. RESULTADOS: Tanto para a saúde quanto para a educação a maioria dos países de ambos os grupos não apresentou resultados significantes. Os resultados significantes foram para o impacto de longo prazo, em sua grande maioria. CONCLUSÃO: Como a maioria de investimentos significantes foram para o impacto de longo prazo, sugere-se que os investimentos dificilmente vão impactar rapidamente o IDH. Para os países mais pobres, uma sugestão é um aumento no investimento público em educação e saúde para melhorar o IDH desses países.