O estudo sobre os Raios Cósmicos de Ultra Alta Energia (RCUAEs) têm-se mostrado bastante promissor, uma vez o conhecimento acerca de suas características, formação e estrutura ainda permeiam o campo da hipótese. Diante disso, o Observatório Pierre Auger (OPA), localizado na Argentina, tem se mostrado uma importante ferramenta para captar os dados de chegada dessas partículas de alta energia que chegam à Terra vindas do meio intergaláctico. Variáveis dos mais diversos tipos são obtidas pelo observatório através de uma aparelhagem preparada e disponibilizadas a pesquisadores e colaboradores do observatório com o intuito de que esse tipo de raio cósmico possa ser desvendado fisicamente.

Uma das questões de interesse é a anisotropia na direção de chegada dos RCUAEs, o que consiste não somente em verificar se ela existe, mas também as suas causas e quais dados poderiam estar relacionados à essa causa. Essa é a questão que o presente trabalho busca explorar um pouco, observando as características de algumas das variáveis obtidas pelo observatório e quais, se existirem, os padrões a que seguem.

Deste modo, o que se busca é, primordialmente, o direcionamento de cada vez mais forças intelectuais para o estudo e observação dos RCUAE, tentando, assim, fazer uma interconexão entre os dados conhecidos e as hipóteses e verificando sua veracidade ou não através de condições experimentais proporcionadas pelo observatório.