Sistema de Submissão de Resumos, VIII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2018 (ENCERRADO)

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Construção de um plasmídeo contendo o receptor de produtos finais de glicoxidação (RAGE) para inserção em células de mamíferos
Gabriela Trindade Coutinho, Giselle Cerchiaro

Última alteração: 2018-10-31

Resumo


Glicação é a ligação de grupamentos amino livres de proteínas com um açúcar redutor, como a glicose, e resulta na formação dos Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs).Diversos estudos indicam que os AGEs e o Receptor de Produtos Finais de Glicação Avançada (RAGE) apresentam papeis em diversas doenças, como doença de Alzheimer e a diabete tipo 2. Para o entendimento do mecanismo de ação do RAGE, propôs-se a construção de um plasmídeo contendo o gene da proteína RAGE e sua expressão em células de mamíferos.

Utilizou-se um inserto construído através de amplificação de DNA pelo método PCR (reação em cadeia da polimerase) através de desnaturação, anelamento e extensão, com primers específicos hRAGE EcoRI e hRAGE BamHI desenhados a partir do cDNA do receptor de produtos finais de glicoxidação. Juntamente, utilizou-se plasmídeo oriundo de bactérias, no qual houve extração de seu DNA com o uso de kit QIAprep Spin Miniprep Kit (50) (Cat. Número 27104).

Inserto e plasmídeo foram digeridos com enzimas de restrição BamHI e EcoRI para a clivagem dos sítios de restrição de maneira adequada, permitindo assim, a ação da enzima DNA ligase na reação de ligação do inserto no DNA destino. Para aumentar a eficiência da ligação, purificou-se as digestões com o uso de gel de agarose e kit GeneJET Gel Extraction Kit (#K0692) de purificação e a partir destas, realizou-se a ligação com uso de T4 DNA Ligase 1U e 10x T4 DNA Ligase Buffer.

Com a ligação obtida, realizou-se a transformação, que visa a inserção da ligação em bactérias para que estas reproduzam o DNA escolhido. Foram usadas bactérias da linhagem DH5α competentes, com uso de técnica de choque térmico e eletroporação.

Não houve crescimento de colônias que conseguiram ser transformadas nas placas deixadas em incubação. Não se obteve, desta forma, transformação utilizando-se as bactérias DH5α. Com testes de transformação de plasmídeo fechado realizados, há grande indício de que as bactérias que vem sendo utilizadas não estão competentes, provocando a falha no processo de transformação. Outro problema pode estar na ligação de inserto e plasmídeo, onde pode ocorrer uma auto ligação não desejada.