Sistema de Submissão de Resumos, IX ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2019

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Estudo in vitro da resistência ao estresse oxidativo em modelo de leucemia mielóide crônica
Patricia da Silva Souza, Tiago Rodrigues

Última alteração: 2019-08-27

Resumo


A leucemia mielóide crônica (LMC) é caracterizada pela presença do cromossomo Filadélfia. O gene BCR-ABL codifica uma proteína com atividade de tirosina quinase que tem sido o alvo principal da quimioterapia. Entretanto, a quimiorresistência a esses inibidores já foi descrita. Outros mecanismos contribuem para a resistência do tumor, incluindo a superexpressão da P-gp. Considerando que alguns fármacos matam células tumorais por induzir estresse oxidativo intracelular, estudamos a suscetibilidade de células LMC positivas para MDR (Lucena 1) ao estresse oxidativo em comparação com sua linhagem celular geradora (K562). Materiais e métodos. As células K562 e Lucena-1 foram cultivadas em RPMI 1640 contendo 10% de soro bovino fetal e os antibióticos penicilina/estreptomicina. A viabilidade celular foi avaliada pela redução de MTT e a expressão de proteínas relacionadas à autofagia e estresse de retículo endoplasmático foi avaliada por Western blot. Os resultados mostraram que a exposição de ambas as linhas celulares a concentrações crescentes de peróxido de hidrogênio (H2O2) revelou que Lucena 1 é mais resistente que K562 à morte. Tal resisteÌ‚ncia não parece estar associada a alterações nas vias autofágicas e também nas de estresse de retículo endoplasmático. No entanto, o estresse oxidativo diminuiu a ativação de PERK em ambas as linhagens celulares, fato que deve ser posteriormente investigado.