Nanopartículas de prata têm sido utilizadas para diferentes aplicações na indústria alimentícia, cosméticas, farmacêuticas e médicas, melhorando a capacidade terapêutica dos remédios,  diminuindo os efeitos colaterais destes, atuando como novos tratamentos para o diagnóstico de câncer. Na área biomédica as nanopoartículas podem ser associadas a biomateriais, estes atuando como de arcabouço para liberação controlada. A ação antimicrobiana das nanopartículas tem incentivado estas aplicações. Para verificar a segurança de uso das nanoparticulas em suas diferentes propostas, a biocompatibilidade, é necessário caracterizar a ação destas, por exemplo, pelo teste inicial de citotoxicidade. Além da citotoxicidade animal, o impacto ambiental das nanopartículas, a nanoecotoxicologia, deve ser considerado, devido a possibilidade de descarte destes compostos, e seus produtos, no meio ambiente, na forma de resíduos. Neste estudo foi verificada a citotoxicidade e fitotoxicidade de nanopoarticulas de prata, obtidas a partir de síntese biogênica. Com o teste de citotoxicidade pode-se concluir que nas concentrações de 10 μg/mL, 30 μg/mL e 50 μg/mL as nanopartículas não são citotóxicas para as células de linhagem Vero (CCIAL 057). Os ensaios de fitotoxicidade nas concentrações de 10 μg/mL, 30 μg/mL e 50 μg/mL e 1000 μg/mL indicaram o não comprometimento da taxa de germinação das sementes de alface, ou alteração do índice mitótico em raiz de cebola.