Introdução: O Brasil apresenta um aumento no número de idosos. Para avaliar a qualidade de vida dessa população vários instrumentos têm sido utilizados, destaca-se o Perfil do Estilo de Vida Individual.  Objetivo: Analisar o perfil do estilo de vida de idosos que frequentam a Universidade Sênior e Unimais da Universidade Municipal São Caetano do Sul. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, exploratória, de corte transversal. Os sujeitos foram idosos com idade entre 60 e 79 anos que frequentam a Universidade Sênior e Unimais da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. A coleta dos dados foi realizada através de entrevistas estruturadas, com a aplicação do Mini Exame do Estado Mental (MEMM), para avaliar a capacidade mental do idoso e sua possibilidade de responder às questões da avaliação socioeconômica e demográfica, assim como ao questionário do Perfil do Estilo de Vida Individual, que abrange características nutricionais, atividade física habitual, nível de estresse, relacionamento social e comportamento preventivo. Os resultados foram analisados através do software EpiData 3.1 por meio de estatística descritiva, frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e medidas de dispersão e variabilidade. Resultados e discussão: Os dados indicam que a maioria dos participantes no estudo apresentava um índice positivo de estilo de vida. Foi possível verificar a associação entre as condições sócio demográficas e esse resultado positivo. Ficando em evidencia que os idosos praticam o autocuidado. Embora a maioria dos idosos apresente um resultado positivo no estilo de vida, alguns escores como atividade física e nutrição apresentam índices que imprimem uma situação de vulnerabilidade para esses idosos. Com base neste resultado é importante propor ações para enfrentamento dessas vulnerabilidades. Os resultados servem de base para que os profissionais envolvidos no cuidado desses idosos planejem de forma significativa ações de promoção, prevenção, recuperação, manutenção e reabilitação da saúde. Auxiliam no planejamento das ações educativas da Universidade Aberta. Orientam a sociedade e o poder público sobre a necessidade de adequar as moradias e a infraestrutura da cidade, com o objetivo de minimizar os fatores de risco que podem aumentar as estatísticas de morbimortalidade nessa população.