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A população indígena no Brasil ainda é esquecida e com isso fadada ao não desenvolvimento de pilares fundamentais na estruturação do bem-estar social. Pensando nisso é importante definir dois agentes imprescindíveis para o desenvolvimento deste grupo social: o Estado com suas políticas públicas, e a tecnologia com a promoção de ações que contribuam para a solução de problemas latentes aos indivíduos, assim melhorando a qualidade de vida. Mas é importante definir até onde as tecnologias devem ir para não atrapalhar a vida dos que recebem assistência e sim aprimorar os sistemas sociais, bem como se mostra necessário inserir centros de pesquisa como universidades na solução da problemática para contribuir ao avanço e solução. Com Isso espera-se garantir o desenvolvimento sustentável respeitando o campo ético-moral. É valioso reconhecer que pela quantidade de etnias dos indígenas brasileiros, existe a necessidade de adaptação das tecnologias, políticas públicas e a averiguação de limites em que não se deve ultrapassar para que em conjunto não haja perda de identidade cultural como também o não desenraizamento cultural. Ademais é grande a importância do tipo de tecnologia a ser empregada. O grande significado do desenvolvimento sustentável não é apenas designado a eficiência para dizer que determinada tecnologia é apropriada ou não para crescimento ou degradação da qualidade e manutenção de vida. Faz-se necessário a definição de um grupo de critérios que serão utilizados para julgar se uma tecnologia é apropriada ou não apropriada. É ponto crucial do presente projeto de pesquisa fazer um amplo levantamento bibliográfico sobre o tema “construções sustentáveis em comunidades isoladas”, com foco em comunidades indígenas, através de uso tecnologias apropriadas. Além disso, o presente trabalho colabora com subsídios teóricos para as pesquisas e projetos de extensão já em andamento na UFABC, de modo a contribuir com visitas para diagnóstico de demandas em comunidades indígenas da região metropolitana de SP, material didático (cartilhas, apostilas, manuais, etc.) para cursos, oficinas e outras ações extensionistas e de pesquisa aplicada.