Última alteração: 2019-09-27
Resumo
A crescente demanda do consumo de energia e consequente aumento na emissão dióxido de carbono por uso de combustíveis fósseis tem despertado o mundo pela busca de alternativa ou fontes de energia renovável e limpa. O processo de conversão de energia solar em energia química tal como produção de hidrogênio por meio de células fotoeletroquímica tem atraído a comunidade cientifica. O presente trabalho consiste no estudo da atividade catalítica de eletrodos de óxido de ferro modificado com ferrita de níquel. Ambos os materiais foram sintetizados pelo método Pechini seguidos pela deposição via Spin-Coating. O filme de óxido de ferro foi depositado primeiramente como filme suporte com diferentes espessuras (entre 25-100 nm) a partir do controle da viscosidade da solução. Na sequencia uma solução com concentração conhecida de ferrita de níquel fora depositada sobre a superfície da camada suporte com espessura inferior a 10 nm com intuito de aumentar as propriedade da interface desse material na interface com o eletrólito aquoso. Esses materiais foram submetidos a uma série de análises tais como espectroscopia de impedância eletroquímica para avaliar os parâmetros eletrônicos e a eficiência de transferência de carga na interface solido-liquido, as características óticas para mensurar a capacidade de absorção de luz do material na região do espectro do sol. Além disso, a morfologia dos filmes foram avaliadas por microscopia eletrônica de varredura que revelou a presença de uma estrutura planar com grãos de hematita alongados e com presença de poros. A conversão de luz solar em energia química foi mensurada pela resposta de fotocorrente durante as caracterizações eletroquímicas na presença e ausência de luz. O sistema e a modificação proposta nesse estudo preliminar mostrou-se bastante promissor para a aplicação almejada e mais estudos estão em andamento em nosso laboratório para compreender e melhorar a atividade fotocatalítica desses materiais.