Sistema de Submissão de Resumos, IX ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2019

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ANÁLISE DE SINTOMAS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM ALUNOS DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA
Patrícia Domingues, Lucio Omar Carmignani

Última alteração: 2019-09-29

Resumo


Introdução: entre as doenças psiquiátricas, os transtornos depressivos e de ansiedade tem elevada prevalência e morbidade, acometendo, inclusive, a população jovem. Os transtornos depressivos são caracterizados por, entre outros aspectos, tristeza, irritabilidade, retardo psicomotor, humor deprimido, baixa autoestima, perda de interesse ou prazer nas atividades habituais; e, em casos graves, ideação suicida. Podem vir acompanhados de sintomas de ansiedade, como preocupação excessiva, crônica, que ocorre na maioria dos dias e é de difícil controle. Os transtornos de ansiedade podem ocorrem isolada ou simultaneamente aos transtornos de humor. Objetivo: este estudo tem por objetivo avaliar a prevalência de ansiedade e depressão dos estudantes de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) na 1º à 8ª etapas do curso e comparar os resultados obtidos na forma de intergrupo. Metodologia: todos os alunos da primeira à oitava etapa do curso de Medicina da USCS (campus centro) foram considerados aptos a participar da pesquisa e, assim sendo, responderam ao questionário sociodemográfico, inventário de depressão de Beck e inventário de ansiedade de Beck durante o período letivo em novembro de 2018. Resultado: na população total estudada neste trabalho 18% apresentam sintomas do espectro depressivo e 60% sintomas de ansiedade. Os transtornos de ansiedade podem ocorrer de forma isolada ou simultânea aos transtornos de humor. Esses transtornos afetam e recorrem principalmente nos alunos que estão iniciando a vida universitária. Conclusão:  o percentual de alunos com sintomas de depressão e, principalmente, ansiedade é expressivo e alarmante. Essa situação aponta a necessidade eminente de maior atenção a esses futuros profissionais médicos, de forma a estarem técnica e emocionalmente bem preparados para lidar com a saúde humana. Com isso, proporcionar ao estudante de medicina, uma formação mais sólida e menos estressante faz-se necessário, passando inclusive por uma formação mais humanizada, na qual o estudante tenha suas necessidades pedagógicas e emocionais atendidas em equilíbrio.