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Este estudo teve como objetivo conhecer os instrumentos de rastreamento de risco do desenvolvimento de bebês de zero a três anos, a partir da identificação de instrumentos mais utilizados no Brasil, e que podem ser  incluídos na prática de psicólogos, com o propósito de contribuir para a ampliação das discussões sobre intervenções precoce para essa faixa etária e, assim, diminuir possíveis prejuízos no desenvolvimento. Trata-se de uma revisão bibliográfica, considerando a produção acadêmica no período entre 2009 e 2018. As consultas foram nos Periódicos Capes e na Biblioteca Virtual de Saúde- BVS, com as palavras-chave “instrumentos de rastreamento Infantil” e “instrumentos de rastreamento para bebês AND psicologia”. Para este estudo foram selecionados os trabalhos que atendiam aos objetivos da pesquisa e mencionavam o uso ou o estudo de instrumentos de rastreamento de risco para bebês utilizados no Brasil. As discussões foram norteadas pelas referências das escolas psicanalítica e interacionista. Há instrumentos amplamente utilizados que são validados para a população brasileira e outros não, embora reconhecidos como robustos e importantes aos propósitos a que se destinam. Após a leitura e seleção, o número de produções acadêmicas foi de vinte e cinco (teses e artigos).  Como resultados foram identificados os seguintes instrumentos: Escala Bayley III, Escala Denver II, Protocolo IRDI - Indicadores de Risco para Desenvolvimento Infantil e o Inventário Portage Operacionalizado – IPO. Espera-se que este trabalho seja contributivo às discussões sobre a necessidade de ampliação de investimentos na primeira infância, pois trata de perspectivas futuras, no que diz respeito ao bem-estar subjetivo, à saúde mental, adaptações e desempenhos em outras fases da vida.