Sistema de Submissão de Resumos, IX ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - 2019

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Efeitos da terapia por fotobiomodulação na interação entre células osteoblásticas e vitrocerâmicas à base de dissilicato de lítio
Vitórya Perez Ribas, Ilka Tiemy Kato Prates, Andrea Cecilia Dorión Rodas, Andrea Cecilia Dorión Rodas

Última alteração: 2019-09-30

Resumo


A terapia por fotobiomodulação vem sendo estudada com o objetivo de avaliar os seus efeitos sobre o metabolismo ósseo. O laser, fonte de luz comumente usada nesta terapia, possuem comprimentos de onda específicos e atuam como um agente terapêutico por modular das respostas celulares e estimular a atividade de regeneração tecidual. Em muitos casos, os danos causados aos tecidos podem ser acompanhados de grande perda de tecido, fato que justifica o emprego de materiais para a reconstrução e restabelecimento da função tecidual. O dissilicato de lítio apresenta características favoráveis à aplicação na engenharia tecidual óssea como a bioatividade, boa tenacidade à fratura, ausência de citotoxicidade in vitro e propriedade osteoindutiva. Dessa forma, a utilização conjunta deste material vitrocerâmico e da terapia por fotobiomodulação poderia auxiliar no processo de adesão e proliferação celular e formação de matriz mineralizada. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da terapia por fotobiomodulação na interação entre células osteoblásticas e um biomaterial vitrocerâmico à base de dissilicato de lítio. Células osteoblásticas MG63 foram cultivadas in vitro em pastilhas de dissilicato de lítio ou em lamínulas de vidro (controle). As células foram irradiadas com dispositivo de LED (660 nm) e foi avaliada a viabilidade celular por meio do corante vital MTS, a adesão, proliferação celular e formação de matriz mineralizada com corante vital de vermelho de alizarina em microscópio confocal. Observou-se que a concentração celular nas pastilhas do biomaterial foi maior tanto para o grupo irradiado quanto o não irradiado no dia 2. No dia 7, a proliferação celular nas pastilhas foi semelhante ao controle e, no dia 12, observou-se maior concentração celular no biomaterial irradiado. Observou-se matriz óssea no dia 2 do biomaterial irradiado, enquanto no controle irradiado apenas no dia 7. Concluimos que o biomaterial induziu a formação da matriz óssea antecipadamente à sua formação natural, o que agiliza a formação do neo-osso (hidroxiapatita carbonatada) e o efeito do laser de baixa potência contribuiu positivamente para a antecipação deste processo.