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O corante azul de metileno tem suas propriedades fotoquímicas e fotofísicas moduladas pelo seu estado de agregação. Previamente, nosso grupo de pesquisa caracterizou que a incorporação do azul de metileno em resina aniônica na forma de agregados H estabiliza a forma leuco do corante produzida fotoquimicamente. Essa forma reduzida é eficiente para produzir nanopartículas metálicas e peróxido de hidrogênio (depósito de patente de número BR 10 2019 015814 0). No presente estudo, investigamos a capacidade de outras matrizes poliméricas e nanoestruturas de estabilizarem a forma leuco de azul de metileno. Foram investigadas a agarose, a gelatina de pele de boi, a fibroína, a cucurbiturila 8 e a nanoargila haloisita. De todas as estruturas investigadas, somente a gelatina não desnaturada foi capaz de estabilizar a forma leuco do corante, de forma reversível o que indica que a estrutura da proteína é crucial para a estabilidade dos agregados. Nesse estudo, verificamos também que o azul de metileno leuco incorporado em Chelex é capaz de produzir nanopartículas de prata de cerca de 10 nm e que estabelecem forte interação com as esferas da resina. Esse sistema será testado quanto à capacidade de produzir fotocorrente.