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Este trabalho tem como objetivo apresentar desdobramentos de pesquisa acadêmica, especificamente do Programa de Iniciação Científica Júnior (ICJ), que possui como foco a educação em Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA), visando entender as interações entre ciência e sociedade e promover visões críticas relativas ao tema em espaços não formais de educação. Desse modo, em virtude dos avanços tecnológicos e as mudanças nas dinâmicas sociais, entende-se que pode haver uma redução na prática de visitação aos parques, bibliotecas e museus. Com o intuito de atrair o público, estes espaços têm se reinventado e investido em ações tecnológicas, deixando suas atrações cada vez mais interativas e suas informações disponíveis em mídias digitais. A pesquisa supramencionada tem abordagem qualitativa e possui como local de estudo o Museu de Zoologia da USP - localizado no bairro do Ipiranga, Zona Sul de São Paulo – que apresenta um acervo expositivo capaz de atender diferentes públicos, amigos, famílias etc. O Museu de Zoologia da USP contém diversos cenários com exposições diferenciadas, entre elas: biomas, insetos, aves, animais no geral, dinossauros etc. Como primeira etapa, foi realizada uma visita ao espaço onde foi possível observar: diversas famílias com crianças pequenas, de idades entre 2 e 7 anos; um grupo de estudantes que foi realizar um trabalho sobre biomas baseando-se nas observações do museu; e outros grupos. Como segundo passo, o trabalho buscou analisar o Museu por meio de sua apresentação e perspectiva online, onde foi possível identificar a existência de mais de 15 mil fotos (disponíveis no Google), de visitantes espontâneos, além das informações contidas em seu sítio oficial, que por sua vez apresenta diversas informações, as quais, através de estudo comparativo inicial, tem relação com a realidade das exposições de lá. A princípio, podemos considerar que o museu possui uma grande diversidade de público e meios de atraí-lo via mídias digitais. Para a próxima etapa de análise da exposição serão utilizadas como ferramentas metodológicas as correntes de CTSA presentes na literatura assim como os indicadores de AC para espaços de educação não formal propostos inicialmente por Cerati (2014).