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A disfunção temporomandibular (DTM), em suas diversas manifestações, afeta parcela considerável da população mundial, sendo sua cronificação bastante recorrente entre os pacientes. A dor crônica é um fenômeno complexo, não totalmente explicado, que atinge cerca de 37% da população brasileira, e gerando gastos da ordem de milhões de reais por ano. Partindo da hipótese de que a dor crônica altera o padrão da conectividade cerebral, e que tal alteração ocorre de modo diferente em cada patologia, foi utilizada a Teoria dos Grafos para comparar a atividade neural durante sessões de repouso e de imagética, analisando a mudança de padrões específica entre indivíduos normais e outros que sofrem de disfunção temporomandibular crônica. Por meio de testes estatísticos intragrupos e intergrupos, foi possível analisar parâmetros característicos de grafos, como o comprimento de caminho mínimo, coeficiente de aglomeração e parâmetro de mundo pequeno, de modo a caracterizar alterações de conectividade funcional características da DTM.