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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso de plantas medicinais é uma arte de curar de origem muito antiga, fundamentada no acúmulo de informações por sucessivas gerações. A fitoterapia, prática que usa plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, foi uma das práticas tradicionais aprovadas no SUS, através da portaria MS n. 96 de 2006. Para efetivar e ampliar a implementação desta política é necessário que haja a oferta de cursos de formação em Práticas Integrativas e Complementares em sintonia com a proposta do SUS. É de grande importância que ocorra a capacitação de profissionais da saúde em práticas integrativas e complementares, para que os profissionais formados nesta área sejam competentes e sintam-se seguros na sua aplicabilidade.   O presente trabalho teve como objetivo verificar a concepção dos alunos da Escola de Saúde da USCS acerca da fitoterapia como prática integrativa e complementar. Foram aplicados questionários com perguntas abertas e fechadas para 235 estudantes dos cursos de graduação da Escola da Saúde, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. As perguntas foram direcionadas para que os estudantes reconhecessem a importância ou não da fitoterapia como Prática Integrativa e Complementar para sua formação e prática profissional. Este projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da USCS.  Os dados foram analisados de forma descritiva, através de cálculos para as variáveis quantitativas e porcentagens para as variáveis qualitativas, usando-se o software Microsoft Excel 2010.  A maioria dos participantes desta pesquisa é mulher. Estão na faixa etária entre 20 e 29 anos. Conhecem e tem interesse sobre a fitoterapia, no entanto, não representam a maioria referente à inserção da fitoterapia como disciplina do seu curso. Desconhecem o que significam as Práticas Integrativas e Complementares e sobre sua aprovação no SUS, podendo isto estar diretamente relacionado ao fato de não discutirem sobre estes temas nos seus cursos. Muitas das Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Saúde recentemente reformuladas, incluíram como temas e/ou até disciplinas de suas grades as PICs e, consequentemente, a Fitoterapia.